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A Sincondrose Esfeno-Occipital: O Elo Ausente entre o Conceito da Profissão sobre o Crescimento Craniofacial e o Tratamento Ortodôntico

S. Eugene COBEN

O papel da sincondrose esfenooccipital no crescimento craniofacial, uma vez que ela afeta a posição espacial da face superior e da dentição maxilar, tem sido mascarado pelo método tradicional de superposição dos traçados cefalométricos na base craniana anterior. Além disso, a idéia errônea de que toda a direção do crescimento da face é demonstrada pela superposição de áreas estáveis da base craniana anterior, tem gerado interpretações grosseiramente equivocadas dos resultados de tratamentos presentes na literatura. O crescimento da sincondrose esfenooccipital, embora pareça não ser a principal preocupação do ortodontista, influencia a altura e a profundidade da face superior e da posição espacial dos dentes superiores durante o tratamento ortodôntico. O problema que tem mascarado o papel da sincondrose esfeno-occipital tem sido o método ortodoxo tradicional de superposição de traçados cefalométricos na base craniana anterior para demonstrar a direção do crescimento de toda a face. Para entender este enigma e a conseqüente distorção dos conceitos clínicos, deve ser examinada a origem do método da superposição das bases cranianas anteriores a partir de traçados cefalométricos seriados. Quando ALLAN G. BRODIE1 publicou seu artigo histórico “On the growth pattern of the human head: from the third month to the eighth year of life”NT1, ele superpôs as bases cranianas anteriores a fim de examinar o comportamento do crescimento das estruturas esqueléticas “em relação” à base craniana anterior. O que deve ser observado são as palavras “em relação”.

Palavras-chave: Sincondrose esfeno occipital. Cefalometria. Crescimento craniofacial. Super-posição.

Friday, April 19, 2024 22:09