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Avaliação da expansão rápida da maxila por meio da tomografia computadorizada: relato de um caso

Daniela Gamba GARIB, José Fernando Castanha HENRIQUES, Guilherme JANSON, Régis Antonio COELHO

Este trabalho descreve os efeitos dentoesqueléticos e periodontais da expansão rápida da maxila (ERM), avaliados por meio da tomografia computadorizada (TC), em uma jovem de 11,6 anos de idade com má oclusão de Classe I e mordida cruzada posterior unilateral funcional. Durante a fase ativa da ERM, o expansor dentossuportado com parafuso Hyrax foi ativado 7mm. A paciente submeteu-se ao exame de TC helicoidal, antes da expansão e após a remoção do aparelho expansor, findo o período de três meses de contenção. Realizaram-se cortes axiais, de um milímetro de espessura, paralelamente ao plano palatino, englobando as regiões dentoalveolar e basal da maxila, até o terço inferior da cavidade nasal. Utilizando-se o recurso de reconstruções multiplanares, mensuraram-se pelo método computadorizado: as dimensões transversas maxilares, a inclinação dos dentes posteriores, a espessura das tábuas ósseas vestibular e lingual, e o nível da crista óssea alveolar vestibular. A expansão rápida da maxila ocasionou um significante aumento transverso em todas as regiões aferidas, com magnitude decrescente do arco dentário para a base óssea. Os dentes posteriores foram movimentados para vestibular, com um componente de inclinação e translação associados. Tal efeito ortodôntico ocasionou uma redução na espessura da tábua óssea vestibular, e um concomitante aumento na espessura da tábua óssea lingual. Após a expansão, observou-se o desenvolvimento de deiscências ósseas por vestibular dos dentes de ancoragem.

Palavras-chave: Expansão rápida da maxila. Tomografia computadorizada.

Wednesday, April 24, 2024 05:24