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A relação entre o crescimento mandibular e a maturação esquelética em jovens brasileiras melanodermas

Irene Moreira SERAFIM, Gisele Naback Lemes VILANI, Vânia Célia Vieira de SIQUEIRA

Objetivo: avaliar o grau de correlação existente entre o crescimento mandibular e a maturação esquelética em jovens brasileiras melanodermas. Métodos: examinou-se 140 telerradiografias, obtidas em norma lateral e 140 radiografias de mão e punho de jovens do gênero feminino, brasileiras, melanodermas, com 8 a 14 anos de idade, com oclusão normal ou má oclusão de Classe I, de Angle, não submetidas a tratamento ortodôntico prévio. Nas radiografias da mão e do punho, avaliou-se o desenvolvimento dos centros de ossificação da falange proximal do 3º dedo e da epífise distal do osso rádio, apoiando-se no método descrito por Eklöf e Ringertz; e nas telerradiografias, obtidas em norma lateral, analisou-se a pneumatização do seio frontal, de acordo com o método descrito por Rüf e Pancherz, e as medidas cefalométricas representativas do crescimento mandibular (Co-Go, Co-Gn, Go-Gn e Fg-Pg). Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, utilizando-se a Correlação de Pearson, para determinar o grau de relacionamento entre as variáveis. Resultados e Conclusão: ocorreu uma correlação altamente significativa entre os centros de ossificação observados na radiografia de mão e punho e as medidas cefalométricas representativas do crescimento mandibular (r = 0,777). Apesar de estatisticamente significativa, ocorreu uma baixa correlação entre a pneumatização do seio frontal e os eventos da maturidade esquelética (r = 0,306), assim como a relação entre a pneumatização do seio frontal e as medidas cefalométricas representativas do crescimento mandibular (r = 0,218).

Palavras-chave: Maturação esquelética. Melanodermas. Radiografias da mão e do punho. Crescimento mandibular. Seio frontal.

Thursday, April 18, 2024 09:25