Dpjo

Estabilidade do tratamento de apinhamento anterossuperior

Camila Leite QUAGLIO, Karina Maria Salvatore de FREITAS, Marcos Roberto de FREITAS, Guilherme JANSON, José Fernando Castanha HENRIQUES

Objetivo: avaliar a estabilidade e recidiva do tratamento de apinhamento dos dentes anterossuperiores em casos com extrações de pré-molares e avaliar a tendência dos dentes apinhados, no início do tratamento, a retornar à sua posição original. Métodos: a amostra consistiu de 70 pacientes de ambos os sexos, com má oclusão inicial de Classe I e Classe II de Angle, tratados com extrações dos primeiros pré-molares. A idade média inicial foi de 13,08 anos. Foram avaliados os modelos de estudo nas fases inicial (T1), final (T2) e, em média, 9 anos pós-tratamento (T3) de cada paciente. As variáveis da arcada superior avaliadas e comparadas estatisticamente pela Análise de Variância (ANOVA) foram: índice de irregularidade de Little Superior (IRLS), comprimento da arcada (CAS) e distância intercaninos (DICS). O Teste de Correlação de Pearson foi utilizado para verificar se alguma variável estudada teria influência sobre o apinhamento nas três fases (IRLS1, IRLS2, IRLS3) e em cada deslocamento de Little (A, B, C, D, E), na fase inicial e pós-tratamento. Resultados: a recidiva do apinhamento superior (IRLS3-2) é influenciada pelo apinhamento inicial (IRLS1), e os dentes tendem a voltar à posição original. Conclusão: os resultados ressaltam a atenção que o ortodontista deve dar à recidiva anterossuperior, principalmente àqueles dentes que estavam apinhados antes do tratamento.

Palavras-chave: Recidiva. Má oclusão de Angle Classe I. Má oclusão de Angle Classe II. Ortodontia Corretiva.

Como citar: Quaglio CL, Freitas KMS, Freitas MR, Janson G, Henriques JFC. Stability of maxillary anterior crowding treatment. Dental Press J Orthod. 2012 July-Aug;17(4):57-64.

Saturday, April 20, 2024 06:47