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Deiscências e fenestrações: cuidados metodológicos necessários para se evitar erros de diagnóstico e mensuração

Alberto CONSOLARO

A ausência de prevalência elevada das recessões gengivais relacionadas à prática clínica ortodôntica se explica, provavelmente, porque, nos trabalhos em que as deiscências e fenestrações ósseas são descritas como frequentes, essas foram diagnosticadas a partir de: 1) estudos em crânios secos; 2) áreas com rebatimento periosteal junto com o retalho; e 3) uso de métodos imagiológicos que falham em sensibilidade para captá-las, pela sua delicadeza estrutural e funcional. Nessas áreas de pseudodeiscências e fenestrações, existe periósteo e cortical óssea alveolar muito fina, que foram eliminados nos procedimentos de preparação dos espécimes secos, nas áreas para a análise ou, então, não se aplicou um método imagiológico ideal.

Palavras-chave: Deiscências. Fenestrações. Recessões gengivais. Movimento ortodôntico.

Como citar: Consolaro A. Dehiscences and fenestrations: methodological care necessary to avoid errors in diagnosis and measurement. Dental Press J Orthod. 2017 Sept-Oct;22(5):25-9. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-6709.22.5.025-029.oin

Friday, March 29, 2024 10:57