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Avaliação do tratamento da fratura zigomático-orbitária, sem fixação

José Rodrigo Mega Rocha, Viviane Almeida Sarmento, Adriana Viveiros Alvarez, Patrícia Leite Ribeiro, Roberto Almeida De Azevedo

Introdução: existem diferentes técnicas para o tratamento das fraturas do complexo zigomático. Tais técnicas variam de acordo com as abordagens cirúrgicas e diferentes tipos de fixação. Objetivo: o objetivo do presente estudo foi determinar o grau de efetividade do tratamento de fratura do complexo zigomático por meio da redução com a técnica do gancho, sem fixação. Metodologia: dezenove indivíduos foram avaliados, diagnosticados, selecionados e tratados. Análises clínicas e de imagem foram feitas antes e após a cirurgia, sendo que o exame de tomografia computadorizada (TC) foi feito apenas durante o pós-operatório. Cada indivíduo foi questionado sobre sua impressão subjetiva do tratamento. Resultados: não houve diferença estatística na posição do osso zigomático no sentido látero-lateral entre os dois lados; entretanto, houve diferença estatística entre as dimensões (p = 0,005) e a posição anteroposterior do osso (p = 0,04). Houve satisfação com os resultados estéticos e funcionais para treze pacientes (68,4%). Conclusão: o procedimento apresentou uma porcentagem significativa de insucesso; no entanto, nas situações que não apresentam possibilidade de tratamento cirúrgico aberto e fixação óssea, a técnica pode ser aplicada.

Palavras-chave: Zigomático. Tratamento. Fratura.

Como citar: Como citar este artigo: Rocha JRM, Sarmento VA, Alvarez AV, Ribeiro PL, Azevedo RA. Avaliação do tratamento da fratura zigomático-orbitária, sem fixação. J Braz Coll Oral Maxillofac Surg. 2015 set-dez;1(3):14-9. DOI: http://dx.doi.org/10.14436/2358-2782.1.3.014-019.oar

Friday, March 29, 2024 09:45