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Análise morfológica dos fissurados de lábio e palato do Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais do Estado do Rio de Janeiro

Alexandre de Almeida RIBEIRO, Luíse LEAL, Rawlson de THUIN

Objetivo: caracterizar o padrão oclusal e facial para diagnosticar as necessidades reabilitadoras dos fissurados de lábio e palato do Centro de Tratamento de Anomalias Craniofaciais do Estado do Rio de Janeiro. Metodologia: vinte indivíduos, com fissura transforame incisivo unilateral, operados de lábio e palato, sem histórico de tratamento ortodôntico, foram avaliados, por meio de modelos de gesso superior, quanto à dimensão transversa e forma do arco superior, assim como a presença de mordidas cruzadas, com os modelos em MIH. O padrão facial, analisado por meio de fotografias de perfil, e a presença de enxerto ósseo na área da fissura, diagnosticada através de radiografias oclusais, foram também determinados. Os dados referentes à dimensão transversa foram confrontados com as médias de um grupo com oclusão normal (n=22). Resultados: a comparação indicou forte atresia do arco superior associada a diferentes mordidas cruzadas na amostra fissurada. Já o padrão facial revelou clara deficiência do terço médio, enquanto o enxerto ósseo alveolar não se fez presente no processo de reabilitação. Conclusão: a atresia maxilar em associação com as mordidas cruzadas são fatos que comprovam o impacto negativo das cirurgias de lábio e palato no crescimento tridimensional da maxila. A busca pelo padrão ouro de reabilitação não será possível sem o enxerto ósseo, uma modalidade cirúrgica que confere unidade à base óssea maxilar e provê integridade ao rebordo alveolar.

Palabras Clave: Fissura labiopalatal. Morfologia maxilar. Dimensão transversa maxilar.

jueves, 18 de abril de 2024 17:48